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domingo, 24 de janeiro de 2010

MÉTODOS DE “ENTERRAR OS MORTOS”, BREVES COMENTÁRIOS 22-01-09




Li, recentemente, uma revista de curiosidades, noticiando que já há pessoas, planejando fórmulas de “embarcar, desta, para outra melhor”, sem deixar o mundo contaminado, em face da putrefação dos restos mortais. Para o método de se “enterrar os mortos”, ainda não há consenso sobre qual seria a alternativa mais, ecologicamente, correta, já que todas têm algum impacto ambiental: a cremação libera CO2 na atmosfera (1) e soluções, como transformar cinzas cadavéricas em diamante ou jogar no espaço, o que, obviamente, consomem muita energia. Alguns especialistas apontam o método freeze-dry, por enquanto disponível, apenas, na Suécia. A técnica consiste em congelar o corpo, junto com nitrogênio líquido, a uma temperatura de 96 graus negativos. Congelados, são colocados para vibrar em uma poderosa esteira e, em poucos minutos, tudo é estilhaçado, transformando-se em “pó”, na quantidade de 20 kg, a partir de um corpo de 70 kg. O “pó” é colocado em uma caixa de amido de batata ou de milho, e enterrado. Uma árvore é plantada em cima da caixa para aproveitar os nutrientes. Entre 6 meses e um ano, tudo desaparece. Parece até coisa de ficção científica.
Para o biólogo Billy Campbell, fundador do primeiro cemitério verde dos EUA, o Ramsey Creek, em funcionamento desde 1996, “o enterro mais ‘verde’ é o que evita desperdício de recursos, não utiliza substâncias tóxicas e opta por materiais biodegradáveis, sem risco de extinção, e protege áreas ameaçadas”. (2) A empresa Eternal Reefs transforma as cinzas da cremação em uma placa que é colocada no fundo do mar e serve de base para corais. “Na Suíça, uma empresa transforma o produto da cremação em diamante. Para fazer a peça, são usados 500 gramas de cinzas e o preço varia, de 2.800 a 10.600 euros. (3) O processo crematório dispensa armazenamento de resíduos e não ocupa terrenos. “Uma pessoa com 70 quilos de massa se transforma em 1 ou 2 quilos de cinzas, enquanto, sob a terra, a decomposição pode durar até dois anos e deixar cerca de 13 quilos de ossos para a posteridade”, argumenta o geólogo Leziro Marques.(4)
O problema dos cemitérios tradicionais (destino final de 80% dos brasileiros, por exemplo) é que, 75% deles, não respeitam determinações técnicas e acabam poluindo o ambiente com necrochorume (substância tóxica produzida pelo cadáver em decomposição). Para o geólogo e professor da Universidade São Judas Tadeu, Leziro Marques Silva, “um corpo de 70 quilos gera 30 quilos de necrochorume, por exemplo. “Os micro-organismos são levados pela água, para fora do cemitério, por quilômetros de distância, causando doenças como tétano, hepatite, febre tifoide e disenteria”. (5)
De acordo com tese de pesquisa sobre o tema, a cada 70 anos, o planeta terá o número de enterrados na mesma quantidade de encarnados atuais, ou seja: daqui a sete décadas, terá 6 bilhões de cadáveres sepultados. Enquanto os profitentes do enterro tradicional (inumação) o defendem, por aguardarem o juízo final e a ressurreição do corpo físico, os que aprovam a cremação afirmam que o enterramento tem consequências sanitárias e econômicas, e, nesse raciocínio, explicam que os cemitérios estariam causando sérios danos ao meio ambiente e à qualidade de vida da população em geral. Laudos técnicos atestam que cemitérios contaminam a água potável que passa por eles e conduz sério risco de saúde humana às residências das proximidades, além das águas de nascentes, podendo, também, contaminar quem reside longe dos cemitérios.
O planeta tem seus limites espaciais, o que equivale dizer que bilhões e bilhões de corpos enterrados vão encharcar o solo, invadir as águas com o necrochorume (líquido formado a partir da decomposição dos corpos que atacam a natureza, os quais provocariam doenças), disseminando doenças e outros riscos com os quais sanitaristas e pesquisadores têm se preocupado. "Ainda existe bastante solo no Brasil e admitimos, por isso, que não necessitamos copiar, apressadamente, costumes em pleno desacordo com a nossa feição espiritual”. (6)
Kardec nada disse a respeito da cremação. Razão pela qual, o problema da incineração do corpo merece mais demorado estudo entre nós. Se, para uns, o processo crematório não repercute n’alma, para muitos outros, por trás de um cadáver, esconde-se a alma inquieta e sofrida, cuja cremação imediata dos restos mortais será pesadelo terrível e doloroso. Existem teses avessas à cremação, seja por motivo de ordem médico-legal; ou movida por razão de ordem afetiva; e, ainda, a impulsionada pela lógica de ordem religiosa, principalmente, porque a Igreja de Roma era contra o ato, e, até, negava o sacramento às pessoas cremadas. (7) Poderíamos, ainda, acrescentar mais uma objeção - talvez a mais séria: o desconhecimento das coisas do Espírito, que persiste, em grande parte, por medo infundido, preconceito arraigado e falta de informação.
O assunto é complexo, principalmente, quando consideramos que, muitas vezes, "o Espírito não compreende a sua situação; não acredita estar morto, sente-se vivo. Esse estado perdura, por todo o tempo, enquanto existir um liame entre o corpo e o perispírito. (8) O perispírito, desligado do corpo, prova a sensação; mas, como esta não lhe chega através de um canal limitado, torna-se generalizado. Poderíamos dizer que as vibrações moleculares se fazem sentir em todo o seu ser, chegando, assim, ao seu sensorium commune (9), que é o próprio Espírito, mas, de uma forma diversa. Ressalta Kardec, "Nos primeiros momentos após a morte, a visão do Espírito é sempre turva e obscura, esclarecendo-se à medida que ele se liberta e podendo adquirir a mesma clareza que teve quando em vida, além da possibilidade de penetrar nos corpos opacos”. (10)
Chico Xavier, ao ser questionado, no programa "Pinga Fogo", da extinta TV Tupi, de São Paulo, pelo jornalista Almir Guimarães, quanto à cremação de corpos que seria implantada no Brasil, à época, explicou: "Já ouvimos Emmanuel a esse respeito, e ele diz que a cremação é legítima para todos aqueles que a desejem, desde que haja um período de, pelo menos, 72 horas de expectação para a ocorrência em qualquer forno crematório, o que poderá se verificar com o depósito de despojos humanos em ambiente frio”. (11) Richard Simonetti, em seu livro, "Quem tem Medo da Morte", lamenta que "nos fornos crematórios de São Paulo, espera-se o prazo legal de 24 horas, inobstante o regulamento permitir que o cadáver permaneça na câmara frigorífica pelo tempo que a família desejar”. (12)
Para os cadáveres, creio que o Espiritismo não recomenda nem condena a cremação ou o método freeze-dry. Mas, faz-se necessário exercer a piedade com os cadáveres, protelando, por mais tempo, a destinação das vísceras materiais (13), pois existem, sempre, muitas repercussões de sensibilidade entre o Espírito desencarnado e o corpo onde se esvaiu o "fluido vital", nas primeiras horas seqüentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que, ainda, solicitam a alma para as sensações da existência material. A impressão da desencarnação é percebida, havendo possibilidades de surgir traumas psíquicos. Destarte, recomenda-se, aos adeptos da Doutrina Espírita, que desejam optar pelo processo crematório [ou método freeze-dry], prolongar a operação por um prazo, mínimo, de 72 horas após o desenlace.

Jorge Hessen
Site http://jorgehessen.net
Email jorgehessen@gmail.com



Fontes:

(1) Feita de maneira correta, a queima dos corpos libera apenas água e gás carbônico em pequenas quantidades, já que os resíduos tóxicos ficam retidos em filtros de ar.
(2) Revista Superinteressante – 07/2009
(3) Revista Mundo Estranho – 05/2009
(4) Revista Mundo Estranho – 05/2009
(5) http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo_480673.shtml
(6) Com as modificações introduzidas pelo novo Ritual de Exéquias, é possível realizar os ritos exequiais inclusive no próprio crematório, evitando, porém, o escândalo ou o perigo de indiferentismo religioso..
(7) A Igreja romana, por ato do Santo Ofício, desde 1964, resolveu aceitar a cremação, passando a realizar os sacramentos aos cremados, permitindo as exéquias eclesiásticas. Aliás, em nota de rodapé de seu "Tratado" (vol. II. P. 534), o professor Justino Adriano registra o seguinte: "Jésus Hortal, comentando o novo Código de Direito Canônico diz que a disciplina da Igreja 'sobre a cremação de cadáveres, a que, por razões históricas, era totalmente contrária, foi modificada pela Instrução da Sagrada Congregação do Santo Ofício, de 5 de julho de 1963 (AAS 56, 1964, p. 882-
(8) Ensaio teórico sobre a sensação nos espíritos (cap. VI item IV, questão 257 Livro dos Espíritos).
(9) Expressão latina, significando a sede das sensações, da sensibilidade.
(10) Ensaio teórico sobre a sensação nos espíritos (cap. VI, item IV, questão 257 Livro dos Espíritos)
(11) As duas entrevistas históricas realizadas ao saudoso Francisco Cândido Xavier na extinta TV Tupi/SP canal 4, em 1971 e 1972, respectivamente, enfaixadas nos livros Pinga Fogo com Chico Xavier (Editora Edicel) e Plantão de Respostas - Pinga Fogo II (Ed. CEU)
(12) Simonetti, Richard.Quem tem Medo da Morte, SP: editora CEAC, 1987
(13) Depoimento de Chico Xavier in Revista de Espiritismo

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ARGUMENTOS ESPÍRITAS SOBRE EXISTÊNCIA DE VIDA FORA DA TERRA





A vida e o Universo são magníficos mistérios. Dádiva de Deus, que não podemos, nem vamos, compreender de maneira tão simplória. Há dois mil anos, Jesus proclamou que “há muitas moradas na Casa do meu Pai”. (1) Atualmente, não é difícil compreendermos que Deus criou Sua Casa (Universo), em cuja morada estão os incontáveis planetas. A questão fundamental é: Nós estamos sozinhos no Universo? Os astrônomos afirmam que estão próximos de responder essa questão que sempre perseguiu a humanidade, desde o início da civilização.
O diretor do observatório astronômico do Vaticano (2), padre José Gabriel Funes, afirmou que Deus pode ter criado seres inteligentes em outros planetas, do mesmo jeito como criou o Universo e os homens. “Isso não contradiz nossa fé, porque não podemos colocar limites à liberdade criadora de Deus”, acrescentou Funes, em entrevista ao jornal L’Osservatore Romano, órgão oficial de imprensa da Santa Sé”.(3)
Um dos ramos científicos que mais têm crescido, desde os anos 50, fazendo audaciosas pesquisas, ampliando muito o acervo de seus conhecimentos, é a Astronomia. Dela derivam, ou com ela interagem, a Astrofísica, a Astroquímica, a Exobiologia (estudo da possibilidade de vida fora da Terra). Simon "Pete" Worden, astrônomo, que lidera o Centro de Pesquisas Ames da NASA, afirma que nós [na Terra] não estamos sozinhos, pois que há muita vida [pelo Universo]. Desde 1995, a Astronomia registrou a descoberta de 400 novos planetas, pertencentes a outros sistemas planetários, muito além deste do qual fazemos parte. Na conferência anual da Sociedade Astronômica Norte-Americana, em cada descoberta, envolvendo os planetas de fora do nosso Sistema Solar (exoplanetas), apontam para a mesma conclusão: orbes, como a Terra, são, provavelmente, abundantes, apesar do violento Universo de estrelas explosivas, buracos negros esmagadores e galáxias em colisão.
O fato é que estamos na Terra, um dos nove planetas do Sistema Solar. Embora pese mais de 6 sextilhões de toneladas e apresente uma superfície de 510 milhões de quilômetros quadrados, nem por isso é o maior destes planetas que giram ao redor do Sol. Júpiter, por exemplo, lhe é 1.300 vezes maior. Sobre este planeta, Kardec escreveu que “muitos Espíritos, que animaram pessoas conhecidas na Terra, disseram estar reencarnados em Júpiter” (4)
James Jeans, um dos maiores astrônomos do nosso século, afirma, no livro The Universe Around Us (o Universo em volta de nós) que: o número de sistemas planetários, em todo o Espaço, é inimaginavelmente grande. Bilhões deles podem constituir réplicas, quase exatas, de nosso sistema Solar, e milhões de planetas podem constituir outras réplicas, quase exatas, da Terra. Ora, por que só existiria vida aqui no orbe, um planeta que tem um volume de 1.300.000 vezes menor que Júpiter; que dista da lua aproximadamente de 380.000 quilômetros. “Marte, está distante de nós (na Terra) cerca de 56.000.000 de quilômetros, na época de sua maior aproximação; Capela é 5.800 vezes maior que nosso [planetinha]; Canópus tem um brilho oitenta vezes superior ao Sol”. (5) Há estrelas tão brilhantes, cuja luz tem uma intensidade 1 milhão de vezes maior do que a luminosidade solar.
O Sistema Solar possui 9 planetas com 57 satélites. No total, são 68 corpos celestes. E, para que tenhamos noção de sua insignificância, diante do restante do Universo, “nosso Sistema compõe um minúsculo espaço da pequena da Via Láctea” (6), ou seja, um aglomerado de, aproximadamente, 100 bilhões de estrelas, com, pelo menos, cem milhões de planetas, que, segundo Carl Seagan, no mínimo, 100 mil deles com vida inteligente e mil com civilizações mais evoluídas que a nossa. (7)
As últimas observações do telescópio Hubble (em órbita), elevaram o número de galáxias conhecidas. Sabe-se, hoje em dia, existirem, pelo Universo observável, pelo menos, 10 bilhões de galáxias. Em 1991, em Greenwich, na Inglaterra, o observatório localizou um quasar (possível ninho de galáxias) com a luminosidade correspondente a 1 quatrilhão de sóis [isso mesmo, 1 quadrilhão!]. Acreditar que somente a Terra tenha vida é supor que todo esse imensurável Universo tenha sido criado sem utilidade alguma, e seria uma impossibilidade matemática que, num Universo tão inimaginável, não se tivesse desenvolvido vida inteligente, senão neste pequeno planeta. Aliás, seria um incompreensível desperdício de espaço.
Concretamente, a Terra é, sem dúvida, o “único” local habitado que sabemos com certeza ter vida, pois, afinal, estamos aqui. No entanto, as provas materiais, da possibilidade fortíssima de haver vida em muitos outros lugares, estão em todo lugar: Astrônomos descobriram sinais de matéria orgânica em outro planeta; meteoros caem, aos montes, com vários compostos orgânicos essenciais à vida, sendo, talvez, o mais famoso deles o meteorito de Murchison; e, nem precisando ir tão longe, a Terra, mesmo, mostra-nos que a vida existe, também, nos locais mais inóspitos e surpreendentes e sob as condições mais hostis, como se vê no caso das formas de vida extremófilas, presentes em ambientes extremos, como gêiseres, mares polares frios e lagos altamente salinos.
Segundo Allan Kardec , “repugna à razão crer que esses inumeráveis globos que circulam no espaço não são senão massas inertes e improdutivas."(8) A Ciência vem descobrindo, incessantemente, planetas situados em outros sistemas estelares. No campo das pesquisas científicas “o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrarem estar em erro, acerca de um ponto qualquer, ele se modificará nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará.” (9)
A proposição kardequiana, da pluralidade dos mundos habitados, continua tão atual quanto na data de sua publicação. Portanto, o Espiritismo corrobora com a tese da existência de vida fora da Terra. Destaque-se que, antes que a ciência humana e as religiões tradicionais admitissem essa possibilidade, os Espíritos revelaram, na questão 55, de O Livro dos Espíritos, “que são habitados todos os mundos que giram no espaço e que a Terra está muito longe de ser o único planeta que asila vida inteligente”. (10)
A propósito, o Espírito Emmanuel confirma que, “nos mapas zodiacais, observa-se, desenhada, uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. Magnífico sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando as glórias divinas do Ilimitado. A sua luz gasta cerca de 42 anos para chegar à face da Terra, considerando-se, desse modo, a regular distância existente entre a Capela e o nosso planeta. Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos.”(11)
Reafirma, ainda, Emmanuel que “alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.” (12)
Aqueles seres, explica o mentor de Chico Xavier: “angustiados e aflitos, que deixavam, atrás de si, todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos séculos, não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia.”(13) Sobre isso, Agostinho afirmou no século XIX que “não avançar é recuar, e, se o espirito não se houver firmado bastante na senda do bem, pode recair nos mundos de expiação, onde, então, novas e mais terríveis provas o aguardam”.(14)

Jorge Hessen
http://jorgehessen.net
jorgehessen@gmail.com




Fontes:

(1) Cf. João 14:2
(2) A sede do observatório do Vaticano se localiza em Castelgandolfo, cidade próxima de Roma, onde fica situado o palácio de verão do papa, desde 1935. O interesse dos pontífices pela astronomia surgiu com o papa Gregório 13, que promoveu a reforma do calendário em 1582, dividindo o ano em 365 dias e 12 meses e introduzindo os anos bissextos.
(3) Disponível em http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL468362-5603,00-VATICANO+ADMITE+QUE+PODE+HAVER+VIDA+FORA+DA+TERRA.html, acessado em 18-01-10
(4) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, Cap. IV – Pluralidade das Existências / Item III – (Encarnação nos Diferentes Mundos)
(5) XAVIER, Francisco Cândido. Roteiro, ditado pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB, 1994, Cap. 1.
(6) As últimas observações do telescópio Hubble (em órbita), mostram o número de galáxias conhecidas de 50 milhões.
(7) Em 1991, em Greenwich, na Inglaterra, o observatório localizou um quasar (possível ninho de galáxias) com a luminosidade correspondente a um quatrilhão de sóis.
(8) Allan Kardec, esposava a mesma idéia. Em 1858, escreveu em A Revista Espírita
(9) Kardec, Allan. A Gênese, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, cap. I
(10) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, perg. 55
(11) XAVIER, Francisco Cândido. A Caminho da Luz, ditado pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB, 1994
(12) idem
(13) idem
(14) Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, cap. III

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Nos preocupamos com isso tal como Chico's, Divaldo's, Herculano's



Oi amiga! Isso é tudo que lhe desejo também! E vc sabe disso! Prá vc, pro filhote, pai, mãe, irmão, irmãs e todos!

Gostei de ver que vc repassou o artigo do Jorge Hessen (
FANTOCHES DA ILUSÃO, BOM SENSO OU SOMOS ?DONOS DA VERDADE?)... ele, eu e outros lutamos pela forma e não pelo conteúdo, o que, aliás, é o cerne da Doutrina dos Espíritos... não é mesmo?

Nos preocupamos com isso tal como Chico's, Divaldo's, Herculano's e muitos outros, porque já vimos e ouvimos demais coisas assim e quando falamos ao público não podemos dizer besteira nem algo que venha a ferir a Doutrina. Afinal falamos em nome do Espiritismo e temos sérias responsabilidade por isso.

Tenho ido a vários Centros diferentes e isso é contundente! É claro demais! Um dia conversaremos muito sobre essas coisas.

Todos podemos até errar por um certo tempo, mas se estudamos de fato não podemos deixar cegos guiar cegos... isso não constrói, apenas derruba...

Como digo sempre (e copio isso do Jacob Melo), não é suficiente a "boa vontade", pois só a "vontade firme e perseverante" ergue um prédio. Boa vontade é importante porque "dispara" os processos. Mas a vontade perseverante é que "cria e mantém"

Leia aqui:
http://jorgehessen.net/iniciacao-ao-estudo-da-doutrina-espirita.html

e aqui: http://jorgehessen.net/todas-as-religioes-sao-de-deus-reinaldo.html

O site todo está repleto disso.

Mil beijos pra vc viu?

Reinaldo Macedo
reinal.macedo@gmail.com

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

No mundo só teremos aflições?




Chama-nos atenção a seqüência de catástrofes naturais que têm ocorrido no Brasil. São as "tempestades que se reúnem num conselho de deuses, feitas de ventos, de chuvas e raios", que se espalham nos Estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e de São Paulo, inundando lares, desmoronando sonhos e destruindo vidas. São circunstâncias em que as pessoas precisam estar dispostas a ajudar, pois estão jungidas pela tragédia para ocuparem as ambulâncias unidas pela solidariedade dolorida.
Devido aos estrugidos da natureza, irrompem, em várias localidades da Terra, grupos de fanáticos que criam seitas e cultos estranhos, que abandonam emprego e família, à espera do "juízo final". No Japão, vários "gurus" preveem o "final do mundo". Nos Estados Unidos, 55 milhões de americanos acham que falta pouco para o mundo acabar. Para esses, as tempestades, que têm destruído várias regiões do planeta, são anjos enviados para punir os homens, anunciando o "grande final" (!?...).
Não é confortador o aparecimento de pregoeiros dessas bizarras crenças, que se multiplicam mundo afora, obscurecidos na razão pela expectativa de uma "nova era". Até mesmo no meio espírita, têm surgido livros que induzem leitores ao pânico ou à hipnose catastrofista "do quanto pior melhor"...!Os terremotos, os furações, as inundações, as erupções vulcânicas e outras catástrofes naturais são parte inevitável do pulsar da natureza. Sabe-se, no mundo acadêmico, que poluição de veículos automotores no Velho Continente mata mais do que acidentes de trânsito. Percebe-se o vigor da expansão do consumo das drogas, a banalização do comportamento sexual veiculado por revistas, jornais, televisão, cinema, teatro, videocassete, tv a cabo, internet, etc.
Discute-se a legalização das drogas, cita-se o desemprego estrutural, comenta-se a ruptura da ordem, especula-se sobre a sombria previsão da drástica redução do manancial de água potável para daqui a quatro décadas, etc. Acerca disso, alguns estudiosos preveem conflitos mundiais, tendo como nexo causal a corrida pelo controle do líquido precioso. Os rios estão secando na Amazônia, onde existem 12% de água doce da Terra. Entretanto, na maioria dos casos, as tempestades têm por objetivo o restabelecimento do equilíbrio e da harmonia das forças físicas da natureza.
Os pessimistas insistem sempre em considerar que a maneira negativa e sombria de perceber as coisas do mundo é uma maneira realista de viver. Os preceitos espíritas indicam que a atual geração desaparecerá, gradativamente, e uma nova lhe sucederá, naturalmente, ou seja, uma parte dos espíritos que encarnavam na Terra não mais tornará a encarnar. Em cada criança que nascer, em vez de um espírito inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um espírito mais adiantado e propenso ao bem. Por mais difícil que seja o inevitável processo da seleção final dos valores éticos da sociedade, não podemos esquecer que Jesus é o Caminho que nos induz aos iluminados conceitos da Verdade, onde recebemos as gloriosas sementes da sabedoria, que dominarão os séculos vindouros, preparando nossa vida social para as culminâncias do amor universal no respeito pleno da vida do Planeta.
Enquanto as penosas cenas televisivas das tragédias naturais nos acicatam as retinas, as forças espirituais reúnem-se para a grande reconstrução do porvir. Lembremo-nos de que, na luta dolorosa das civilizações, Ele, O Cristo, é a luz do princípio e em Suas mãos repousa o ordenamento da natureza terrena. Por isso, o Mestre advertiu: "Nesse mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo - Eu venci o mundo".

Jorge Hessen é professor de História, orador, escritor, articulista espírita, há 33 anos. Site http://jorgehessen.net , email jorgehessen@gmail.com
 

sábado, 2 de janeiro de 2010

MENSAGENS SUBLIMINARES SÃO POSSÍVEIS? UMA REFLEXÃO ESPÍRITA0



A Teoria Subliminar (1) remonta ao filósofo grego Demócrito (400 a.C.) e é descrita por Aristóteles, Montaigne, pelo físico brasileiro Mário Schenberg, pelo filósofo da linguagem Vilem Flusser e muitos outros. Os efeitos dos estímulos sensoriais, imperceptíveis conscientemente, vêm sendo medidos pela Psicologia Experimental. A percepção subliminar é um tema amplamente estudado, há mais de 100 anos, pela psicologia. Em 1919, o Dr. Otto Poetzle, ex-discípulo de Freud, prova que as sugestões pós-hipnóticas têm o mesmo resultado prático dos estímulos subliminares para alterar o comportamento humano. (2) Os cépticos afirmam que subliminar é o que não é visto conscientemente; se viu, deixou de ser subliminar. Para eles, uma imagem ou uma idéia sugerida, nas entrelinhas, sutil ou periférica, não é subliminar. O especialista em psicologia do marketing Paul Buckley, da Cardiff School of Management, no País de Gales, afirmou que não há evidências de que mensagens subliminares funcionem em situações reais do dia a dia.Um estudo britânico, porém, diz que as pessoas são capazes de perceber mensagens subliminares, particularmente se seu teor é negativo. Em três experimentos, realizados por pesquisadores da University College London, de Londres, participantes foram expostos, durante curtos períodos de tempo, a imagens que continham palavras neutras, negativas ou positivas. As palavras apareciam de forma camuflada, ou seja, não eram facilmente identificáveis. Após observar as imagens, os voluntários tinham que classificá-las, dizendo se elas sugeriam alguma emoção ou não. No final, os participantes foram capazes de categorizar, corretamente, 66% das palavras negativas subliminares em comparação com apenas 50% das positivas. Segundo creio, em quaisquer situações de repetidas informações negativas ou positivas, a questão das mensagens subliminares é um fato inconteste, conforme já propomos em comentário anterior. (3)Experiências demonstram que temos a mente supraliminar e a mente subliminar. A Psicologia Profunda e a Parapsicologia confirmaram essas conclusões. Nossa mente de relação, que estabelece nossa relação com o mundo e com os outros, repousa sobre uma espécie de patamar, abaixo do qual se encontra a nossa mente de profundidade. Por isso, alguns estudiosos chamam a mente de relação de consciência supraliminar e a mente de profundidade de consciência subliminar. A primeira está sobre o limítrofe da consciência e a segunda está abaixo desse limiar. Quando sentimos um impulso inconsciente ou temos um pressentimento, há uma invasão, segundo alguns pesquisadores, da mente de relação pelas correntes psíquicas do pensamento e da emoção da mente de profundidade. Há uma relação constante entre as duas formas mentais, que aumenta na proporção em que se desenvolve o ser psicológico. O pesquisador Mathias Pessiglione, da Unidade "Motivação, cérebro e comportamento" do Inserm (Instituto Nacional de Pesquisa Médica), propõe demonstrar que é possível, graças a um sistema de recompensas, condicionar a escolha dos indivíduos, com a ajuda de desenhos abstratos, não percebidos de maneira consciente. Pessiglione e seus colegas identificaram alguns componentes do circuito cerebral que operam o condicionamento subliminar através de imagem por ressonância magnética. O "aprendizado instrumental" (com uma ação) é um processo mental que pode acontecer sem nosso conhecimento, como propõe estudo recente.Para muitos experts, toda mensagem subliminar pode ser dividida em duas características básicas, ou seja, o seu grau de percepção e o de persuasão. A percepção subliminar é a capacidade de o ser humano captar, de forma inconsciente, mensagens ou estímulos fracos demais para provocar uma resposta consciente. Segundo a hipótese, o subconsciente é capaz de perceber, interpretar e guardar uma quantidade muito maior de dados que o consciente. Como exemplo, são as imagens que possuem um tempo de exposição pequeno demais para serem percebidas conscientemente, ou sons baixos demais para serem claramente identificados. (4) Dados, que passariam despercebidos pela mente consciente, seriam, na verdade, interpretados e guardados.Um dos principais problemas na análise, e na definição do que seria esse "limiar de percepção consciente", é que os fatores se apresentam de uma forma, exageradamente, circunstancial e pessoal. Um mesmo estímulo poderia se apresentar como subliminar, ou não-subliminar, dependendo do momento e contexto em que ele foi apresentado, e dependendo da pessoa que está recebendo. Existe uma grande variação na capacidade de percepção de cada ser humano, seja o potencial "bruto" de cada um dos seus sentidos, seja o tipo de informação que é percebida pelo cérebro - que possui uma absurda variação, dependendo da personalidade e da vivência de cada pessoa. O "limiar de percepção" seria um limiar único e momentâneo, diferente para cada pessoa e em cada momento em que é analisado. Qualquer pessoa que saiba manejar a própria atenção observará a mudança, de vez que o nosso pensamento vibra em certo grau de freqüência, a concretizar-se em nossa maneira especial de expressão, no círculo dos hábitos e dos pontos de vista, dos modos e do estilo que nos são peculiares. (5)Sabemos que a televisão é o meio de comunicação mais popular. Suas ondas informatizadas chegam aos lares dos ricos e, quase integralmente, entre a camada mais pobre. Será que a fusão de imagem e som garante o sucesso que o aparelho de TV tem hoje? E por que, mesmo com o advento das telecomunicações e da Internet, a TV continua sendo a peça chave na construção e formação de opinião do público em geral? Muitas vezes, o indivíduo não consegue desenvolver uma consciência crítica, através da qual lhe seria possível "se defender" das manipulações e modos alienativos pregados pela TV.Em verdade, não é fácil resistir a todo apelo de propaganda. Estamos sob uma lavagem cerebral diária, guerra psicológica subliminar que nos bombardeia por todas as mídias: do cinema e TV às revistas e outdoors, passando pelos computadores, vitrines de lojas e palanques políticos. Hoje, as telenovelas usam o merchandising, inserindo os produtos (motos, sorvetes, sandálias, bancos, perfumes, roupas, etc.) na narrativa, de modo, aparentemente, inocente e “inofensivo”. Essas formas de persuasão estão ligadas, diretamente, com os nossos prazeres inibidos, retraídos, quais sejam: o sexo, a morte e a autodestruição (fumantes, alcoólatras, drogados). É em cima destes prazeres que as propagandas subliminares "atacam" os consumidores.Nosso universo mental possui seus meandros emblemáticos. Concebemos que "a matéria mental é o instrumento sutil da vontade, atuando nas formações da matéria física, gerando as motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor, otimismo ou desespero, que não se reduzem, efetivamente, a abstrações, por representarem turbilhões de força em que a alma cria os seus próprios estados de mentação indutiva, atraindo, para si mesma, os agentes (por enquanto imponderáveis na Terra), de luz ou sombra, vitória ou derrota, infortúnio ou felicidade.” (6) Pelos princípios mentais, que influenciam em todas as direções, encontramos a telementação e a reflexão, comandando todos os fenômenos de associação. Essas impressões se apóiam nos centros do corpo espiritual, que funcionam à guisa de condensadores, atingem, de imediato, os cabos do sistema nervoso, a desempenharem o papel de preciosas bobinas de indução, acumulando-se, aí, num átimo e reconstituindo-se, automaticamente, no cérebro, onde possuímos centenas de centros motores, semelhantes a milagroso teclado de eletroímãs, ligados uns aos outros, e em cujos fulcros dinâmicos se processam as ações e as reações mentais, que determinam vibrações criativas, através do pensamento ou da palavra, considerando-se o encéfalo como poderosa estação emissora e receptora e a boca por valioso alto-falante. “Tais estímulos se expressam, ainda, pelo mecanismo das mãos e dos pés ou pelas impressões dos sentidos e dos órgãos, que trabalham à feição de guindastes e condutores, transformadores e analistas, sob o comando direto da mente. "(7)Quando estamos em estado hipnótico, o subconsciente assume um papel mais dominante do que o consciente. Os operadores de marketing, aqueles que querem vender os seus produtos, utilizam o processo de reação condicionada (de compra), baseado em Pavlov. As condições são: repetição, intensidade e clareza (ou simplicidade) dos estímulos. Observe que os anúncios são cheios de cores, rápidos e repetitivos. Quantas vezes não vemos uma mesma informação? "Sempre que pensamos... criamos formas-pensamentos ou imagens-moldes que arrojamos para fora de nós. Sobre todos os que aceitem o nosso modo de sentir e de ser, consciente ou inconscientemente, atuamos à maneira do hipnotizador sobre o hipnotizado, verificando-se o inverso, toda vez que aderimos ao modo de ser e de sentir dos outros.” (8) Os reflexos adquiridos ou condicionados são respostas conseguidas por estímulos diferentes daqueles que, primitivamente, provocavam-nas por meio de associação ao estímulo normal em condições preestabelecidas para se obter o chamado condicionamento (Enciclopédia Luso-Brasileira). Em outras palavras, são os que se produzem sob determinadas condições, independentemente, do estímulo direto. “O reflexo precede o instinto, tanto quanto o instinto precede a atividade refletida, que é base da inteligência nos depósitos do conhecimento. Toda a mente vibra na onda de estímulos e pensamentos em que se identifica. Nos cães de Pavlov, comer é ato automático. A carne é hábito adquirido. São nesses reflexos condicionados da atividade psíquica que principiam para o homem de pensamentos elementares os processos inconscientes da conjugação mediúnica, ou seja, emissão e recepção de ondas. Nesse sentido, conversação, leitura e filmes representam agentes de indução, extremamente, vigorosos. "(9)A Doutrina Espírita é o alimento do íntimo e da personalidade dos que tiveram ou que venham a ter a ventura de conhecê-la; é o paradigma, acatado pela razão e não imposto, que o Espírito assimila, após vidas sucessivas. Estimula aqueles que se aprofundam nos seus ensinos, princípios e valores, à prática do Bem e do Amor ao próximo, do Perdão ao inimigo, da Beneficência e da Caridade. Por esta razão, o problema da reformulação de nossas atitudes é uma questão de profundidade. O que seria a reforma íntima no contexto dos reflexos condicionados? Seria mudar as nossas respostas aos velhos estímulos. É como uma pessoa aborrecida em que costuma esbravejar ao estímulo de uma contrariedade. Até que, exercitando-se, acaba por compreender a situação adversa, não se aborrecendo com a adversidade, mantendo, sempre, o controle sobre si mesmo.
Jorge Hessen Site http://jorgehessen.net/email jorgehessen@gmail.com
Fontes:(1) Subliminar significa "abaixo do limiar de percepção". Simples assim. Um som numa freqüência mais alta do que o ouvido pode escutar ou uma imagem tão rápida que o olho não possa captar são exemplos de estímulos subliminares.(2) Fisiologicamente, o olho humano tem umas células chamadas bastonetes, que formam a visão periférica (chamada de fundo, pela psicologia da Gestalt), e outras chamadas de cones, que constituem a fóvea, nosso foco de visão consciente (figura, na Gestalt). Tudo o que é percebido pelo consciente-foco-fóvea-cones-figura... é o subliminar-inconsciente-bastonetes-fundo!(3) Comentário publicado no site do http://espiritismo.net/, em janeiro de 2009(4) A técnica de ocultar mensagens em músicas é conhecida como "back masking" (algo como "escondido atrás") e é uma das mais usadas como argumento por defensores de teorias conspiratórias para justificar teses de dominação mental em massa.(5) XAVIER, Francisco C., VIEIRA, Waldo. Mecanismos da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 23 ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2004.(6) XAVIER, Francisco C., VIEIRA, Waldo. Mecanismos da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 23 ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2004, cap.IV(7) Idem(8) Idem(9) Idem